No último post, eu falei sobre a dor. Pensei nela ainda por um tempo depois de ter escrito, visitei o tal espaço. E confesso que passei uns dias meio nostálgica. Passou!
O post era sobre por quanto tempo conviver com a tal dor, como recuperar-se de um coração partido, ou se valeria a pena talvez procurar uma nova pessoa na tentativa de preencher o vazio. Além da reforma e da faxina que eu tinha mencionado, talvez a coisa mais importante a ser feita nesses casos seja mesmo dar um tempo. Um tempo pra si mesmo, um tempo consigo mesmo. Mudar o foco, investir toda essa energia e a força criativa que provém da dor em outras áreas de interesse. Pode ser escrevedo um diário, poemas (se você der pra coisa), um blog... pode ser mergulhando no trabalho, procurando novos hobbies, atualizando-se, colocando velhos projetos em prática, voltando a estudar, passando mais tempo com a família e os amigos. Mas, na minha opinião, a melhor coisa que você pode fazer é passar o tal tempo consigo mesmo.
Quando eu digo pras pessoas que AMO ir ao cinema sozinha de vez em quando, elas me acham esquisita. Pois eu realmente curto poder sentar sozinha num café, escolher o filme que quero ver e me dedicar inteira a ele, undivided attention, sorvendo cada fala, cada expressão facial... É um desses momentos comigo mesma que eu faço questão de ter. Mora uma menina em mim que fica muito feliz quando eu a levo pra passear! E essa menina anda sedenta por novos estímulos: enfiar-se num livro, fazer cursos, ver filmes, seriados, fazer novos amigos, bater papo no boteco, trocar boas energias, ouvir boa música, dançar muuuito na balada, deitar na areia da praia, mergulhar no mar, rir até doer a barriga, ir pra academia, ver uma peça de teatro, poder ir a essa enxurrada de shows que estamos tendo a sorte de ver...
Tudo isso estimula um outro tipo de tesão que não tem comparação: o tesão pela vida! E, quando a gente tá cheio de tesão pela vida, vive em êxtase e o resto acontece muito fácil! Desde conhecer pessoas na mesma sintonia, que certamente trarão ótimas contribuições pra sua vida, até melhor performance em tudo a que você se dedica (cursos, trabalho, sexo...). Sem esquecer que isso tudo também melhora nossa capacidade de amar e de nos dedicar a todas as pessoas que nos rodeiam e que amamos. Alto-astral é sempre bem visto e bem-vindo. E atrai coisas boas de todo tipo.
Eu acredito que seja aí onde mora a verdadeira felicidade: não depender dos outros pra sentí-la. Dentre todas essas coisas legais a se fazer, eu priorizo aquelas que me acrescentam conhecimento e sensações só meus. Ter a surpresa de dar de cara com o original de um de seus quadros mais admirados num museu, ver uma de suas bandas favoritas de pertinho, estar de frente para um daqueles monumentos que antes você só via nos cartões postais, assistir a uma aula fantástica, começar a pôr em prática novos ensinamentos aprendidos... Esses são definitivamente momentos orgásmicos que ninguém mais vai te proporcionar. Mas o melhor de tudo: só dependem de você sentí-los e trata-se da felicidade que ninguém nunca vai poder tirar de você!
domingo, 10 de maio de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 dicas:
ResponderExcluir1- Não potencialize os problemas.
2- Amor próprio. Esse é verdadeiro.
3- Não deixe a vida te ensinar!
rsrs, eu me dou bem assim!!!
bjos
Olá, Leonardo!
ResponderExcluirSim, você tem razão nos itens 1 e 2. Só não sei se entendi o que quis dizer com o número 3...
Obrigada pela visita e pelo comentário!
Beijo
Não deixe a vida te ensinar, ou seja, não espere a vida te dar lições para você mudar algo.
ResponderExcluir