quarta-feira, 20 de maio de 2009

Tamanho é documento?

Tá, tá. Vou chutar o pau da barraca, então! Teve gente me enchendo o saco por causa da menção ao pau pequeno. Que coisa mais mala! Por que homem se preocupa tanto com isso? Vê se eu vou ficar por aí perguntando "ai, eu tenho peito pequeno?" "mas você vai gostar de mim mesmo assim?"... Ok, não é a mesma coisa. E, sim, existe silicone. E é óbvio que eu já fiz essa pergunta sobre meus peitinhos, muito embora eu os adore como Deus me deu.

Peito pequeno pode não encher um decote, ou não ficar saindo pra fora dele, mas pelo menos não cai. Pau pequeno, além de ficar fazendo carinho no Ponto G, deve ter também a mesma vantagem com relação à gravidade, certo? Não saberia dizer, não tenho pau. Tive, sim, um ex de pau pequeno e eu o achava lindo, até porque ele era pau pra toda obra e estava sempre de prontidão (acho que até enquanto dormia!).

Num almoço entre amigos gays, antes mesmo do blog, me puseram no holofote e me metralharam com perguntas tipo "tudo o que você sempre quis ouvir de uma mulher hetero e sempre teve medo de perguntar". Dentre as perguntas, lá estava ela: "tamanho é documento?" Ué?! Até gays se preocupam com isso?! Eles usaram uma frase ótima: "melhor um grande bobão ou um pequeno brincalhão?" (era isso?). Faz sentido a frase. De que adianta ter um pau enorme e não saber usá-lo direito? É óbvio que o que você vai fazer com o pau é infinitamente mais importante do que o tamanho do mesmo.

Eu sei que você, caro leitor, ainda não está satisfeito. E também sei que você, cara leitora, já sabe a resposta que estou enrolando pra dar. Não é cu doce, não. Eu chego lá! Por hora, uma vez clara a necessidade de se fazer direitinho, vamos falar no quesito conforto. Quem tem pau grande tem que ser duas, três vezes bom de cama. Tem que dar atenção especial. E se o cara for um tiquinho desajeitado, fodeu. Ou não vai foder. Dependendo de como ele chega junto, dói. Dependendo da posição, também. Dependendo da empolgação, o estrago pode ser grande. E, desculpem, paus grandes, mas desistam de tentar fazer caber tudo (na boca, por exemplo).

Sem contar que quem tem pau grande costuma ser muito auto-confiante. Exibe um sorrisinho que deixa implícita a suposta vantagem sobre os outros mortais. Daí o cara te beija e já acha que pode sair esfregando o dito-cujo em você que vai ser tiro e queda (Urgh!!!). O pau pequeno pode ficar mais tempo tentando te conquistar, prestando atenção ao que te agrada. Não vai chegar achando que traz um presente pra você (de Grego, muitas vezes, diga-se de passagem).

Tá, você já deve ter a resposta, né? "A média é o que costuma agradar"? Muito previsível! Ou pior: "ah, eu gosto do conjunto... " (bullshit!). Eu diria que a média com variações. Afinal, cada um tem personalidade própria, certo? E o que seria a média? 15 centímetros para brasileiros? E o que são 15 centímetros em termos de pau? Você já sabe que eu não levo régua pra cama, certo? Então, relaxa. Comece a se preocupar se ela te jogar na mesa numas de "quero você agora!" e a toalha for xadrez (e você achando se tratar de sexo selvagem, né, amigo?). Outra estratégia pra saber o tamanho, segundo outros amigos gays, é prestar atenção ao tamanho da mão e ao formato dos dedos. A-haaa! Essa faz sentido, não faz? (Ai! Agora, sim, os meninos vão me odiar!)

Falando em formato, há quem não se importe com o tamanho, mas não curta muito os mais fininhos, por exemplo. O bom é que tem gosto pra tudo. E não estamos falando de um pedaço de carne (aliás, lembram daquela piada infame sobre se era de carne ou de... nervos?).

Consolo ou não, tamanho não é tudo. E, citando o poeta, os feios que me perdoem, mas beleza é fundamental. Higiene e saúde também.

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