domingo, 31 de maio de 2009

Paulão e eu - parte 2

Pois eu disse que o Paulão acabaria fazendo fãs por aqui! Estamos muito contentes com as visitas, os comentários e a receptividade.

Pras fãs, tenho uma notícia boa e uma "ruim". A "ruim" primeiro: ele acabou de me dizer que está namorando! Bem, vejamos pelo lado positivo: assim talvez ele se beneficie da intimidade e do "fazer amor" e resolva nos contar mais detalhes sórdidos (hehehe!). A notícia boa é que aqui vai a segunda parte daquela conversa que tivemos. Falamos sobre Ponto G, sexo oral feminino (um pouco sobre masculinho também) e orgasmos múltiplos.
Enjoy!


Paulão diz: Uma dúvida...
Cacá diz: Sim?
Paulão diz: Pra um pinto bater no Ponto G ele tem que ser bem pequeno, não?!
Cacá diz: Onde você acha que fica o ponto G?
Paulão diz: Não é aquela espuminha do tamanho de uma unha (do dedo anular eu acho), que fica na parede da frente?!
Cacá diz: Pela sua descrição, parece ser o que é.
Paulão diz: Dá até uma inchadinha dependendo da situação.
Cacá diz: Caramba!
Paulão diz: Tem uma textura beeem diferente da parede lisa da vagina.
Cacá diz: Exatamente! Você é bom mesmo! Até parece que tá falando do próprio corpo, ou que leu muito a respeito, ou...
Paulão diz: Mas é isso que tem que rolar: a gente tem que se imaginar quando faz alguma coisa. Se eu fosse uma mulher (credo, não creio que tô dizendo isso!), como eu ia querer? Toque aqui, toque alí e a gente vai aprendendo com o tempo. Nunca senti bater alí. A sensibilidade no pinto é pequena pra esse tipo de tato.
Cacá diz: Bom, tem os que batam alí mais que outros.
Paulão: Só lamento. A maior dádiva que vocês tem é de sentir tudo no sexo.
Cacá diz: A gente tem muita sorte mesmo.
Paulão diz: Vocês tem milhões de pontos erógenos.
Cacá diz: Sim, temos e descobrimos mais e mais com o tempo.
Paulão diz: Uma simples lambida nas costelas já arrepia tudo.
Cacá diz: Costelas?
Paulão diz: Costelas não. Hum... 3 a 4 dedos abaixo do seio, em direção às costas, diagonal.
Cacá diz: Meu! Você sabe mesmo do que fala!!!
Paulão diz: Tenho formação científica. Aprendo com as observações, por isso que digo que não é só o bate-estaca. Da primeira vez que eu vi uma mulher arrepiar com um beijo lá, eu desacreditei! Aí gravei aquilo. "Puta que o pariu! Ou ela tava muito louca, ou realmente a costela dá tesão." Daí repetia a dose com outras e... bingo! A experiência de descobrir essas partes é muito legal. E, muito mais que descobrir as partes, é descobrir como tocá-las e quando.
Cacá diz: Verdade. E o que funciona pra uma pode não funcionar pra outra, ou até mesmo pra mesma num dia diferente.
Paulão diz: Nossa...fato! Já tive esse desapontamento. Pensar: "Agora é batada, um beijinho aqui e pimba" e nada! (feum feum feum feum feeeeeeummmmm)
Cacá diz: Você tem que levar em conta que a zona erógena mais importante está na cabeça. Literalmente. Se morarem umas minhocas na cabeça...
Paulão diz: Hum... mais ou menos. Primeiro, você tem que estar a fim. Depois... é a sequência. Se você tá com um puta tesão por um cara e ele do nada vai beijar seu umbigo, você vai dar risada. E vocês tem uma coisa muito engraçada (desculpa o comentário hehe).
Cacá diz: Ih, lá vem!
Paulão diz: Depois que gozam, parece que encostar a mão em vocês é como espetar com uma rosa.
Cacá diz: Ah, mas homem não é assim?
Paulão diz: De onde tiram tanta sensibilidade?! Vixe, de forma alguma. Pode atear fogo na gente que não muda nada. A gente fica molinho, molinho.
Cacá diz: Deixa eu ver se entendi a comparação... espetar com uma rosa?
Paulão diz: Espetar com uma coisa qualquer. A rosa me veio na cabeça por acaso.
Cacá diz: Quis dizer que a gente não quer mais nada ou que fica "facinha"?
Paulão diz: Não, me expressei mal. Quer dizer que vocês ficam por alguns segundos sensíveis a qualquer toque. Do tipo "Sai pra lá filho da puta, não rela a mão em mim!"
Cacá diz: Nem sempre. Depende.
Paulão diz: Passa um tempinho e voltam os abraços. E claro... a vontade de querer mais.
Cacá diz: Eu vou te contar um segredo, então.
Paulão diz: Hummm... manda ver!
Cacá diz: Se uma menina gozar muito forte com estímulo clitoriano, deixe o dito-cujo de lado por um tempo. É a mesma coisa que com o pênis: gozou, se tocar meio que dói, não é? Até ele recobrar o fôlego.
Paulão diz: Nem sempre. Mas a observação é válida.
Cacá diz: Enquanto isso, outros estímulos, se ela não estiver esbaforida, são bem-vindos. Muitas vezes, é insistindo um pouco que vem os múltiplos. Só que tem que variar a intensidade, senão incomoda mesmo.
Paulão diz: Já percebi isso. É como disse: a sequência. Fazer sempre a mesma coisa não rola.
Cacá diz: Pois é! Os múltiplos infelizmente não estão todos os dias no menu. Por isso, quando eles vem, eu digo que é pecado interromper.
Paulão diz: Sobre os múltiplos eu tô aprendendo ainda. Tô ainda juntando pedacinhos de acontecimentos casuais pra entender melhor como rola.
Cacá diz: Não tem muito mistério. Tem gente que acerta sempre.
Paulão diz: Claro que tem. A gente não sabe o que se passa na cabeça de vocês. Por isso que falo que é um constante aprendizado... eu ainda não acerto sempre. Alguma dica?
Cacá diz: Pensando melhor, tem mistério sim, senão todos conseguiriam proporcionar um... Essa dica é cara, mas vamos lá.
Paulão diz: Escambo? Troca de favores?!
Cacá diz: Você escreve sobre dicas para sexo oral em meninos no blog. E eu te conto como proporcionar um orgasmo múltiplo.
Paulão diz: Putz, isso é foda. Tá aí uma coisa que não é consensual! Mas beleza. Eu escrevo. O foda é que nem todos vão gostar. Por exemplo, meu caso: por obséquio, não vá com muita sede ao pote nas minhas bolas. Mas tem cara que se amarra.
Cacá diz: Então tá: sexo oral em menina é quase como beijo na boca. Pelo menos pra mim. Eu odeio língua pontuda que vai entrando sem ser convidada.
Paulão diz: Mas é claro... o clítoris tem que ter atenção especial. Não sou muito fã de entrar com a língua. Prefiro usar as mãos e a boca ao mesmo tempo.
Cacá diz: Aliás, ponta de língua, ponta de dedo... só cutucam! Não falei em entrar, falei no clitóris mesmo. Me expressei mal.
Paulão diz: Isso é relativo.
Cacá diz: Ponta da língua no clitóris dá aflição.
Paulão diz: Já vi mulheres que gostam de toque muito forte e outras que se sentem incomodadas. É como o lance das bolas.
Cacá diz: Tá, depende do estímulo. Depende de quanto tempo de estímulo. E da intensidade. Eu percebo que os múltiplos acontecem quando se passa mais tempo com menos intensidade. Algumas variações de "posição", mas sem mudanças bruscas.
Paulão diz: Parênteses.
Cacá diz: Sim?
Paulão diz: Essa é a vantagem dos dotados de pintos grandes. É muito mais fácil mudar de posições mais variadas.
Cacá diz: Eu falava de sexo oral.
Paulão diz: Calma... só um apêndice, pois é a única vantagem que eu lembrei.
Cacá diz: Múltiplos são mais fáceis com oral. (Não tenho certeza se concordo com a tal vantagem).
Paulão diz: Nunca consegui múltiplos com penetração.
Cacá diz: É difícil mesmo. Eu consegui um esses dias, por acaso, numa transa sem beijo. Não entro em detalhes. Hehehe! Bom, o que eu quis dizer com mudar de "posição" é o cara ir estimulando as "laterais" do clitóris. Quando você percebe que a menina tá se empolgando, mantém a intensidade, mas vira um tiquinho de lado, ou sobe ou desce um pouquinho. Também a mesma intensidade moderada com "pegada" funciona. Não sei explicar.
Paulão diz: Sabe sim! Hehe!
Cacá diz: A "distância" entre a boca e o resto, entende? Mesma coisa de beijo na boca.
Paulão diz: Saquei.
Cacá diz: Quando você beija meio sem "juntar", sabe? Junta, pega pra você! rsrs
Paulão diz: Hehehe, sei sim.
Cacá diz: Então, acho que é mais ou menos isso: se você "juntar" e fizer uma intensidade moderada por mais tempo pode dar certo, mesmo que não se mexa muito.
Paulão diz: Manjei. Vou testar as dicas.
Cacá diz: Pra variar um pouco, pode ficar nessa moderada e tal e, quando ela se empolgar, você aperta mais, ou aumenta a intensidade. Pode dar um orgasmo mais forte e, quando rolar um forte e ela parecer que não vai aguentar mais, você junta, muda um pouco de lado e faz mais suave, daí ela goza de novo, fatal!
Paulão diz: Se não for guilhotinado antes.
Cacá diz: É... experimente amarrá-la, ué! Pode resolver isso.
Paulão diz: Hihihi! Credo, isso bota minhoquinhas na cabeça.
Cacá diz: Assunto pra outro dia...
Paulão: Pôxa... :(

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Paulão e eu...

Pois tem gente que duvida que este blog é lido e que o assunto faz sucesso. E eu digo para os leitores que eles estão muito tímidos e tento encorajá-los a comentarem. Mas se eles não postam comentários, volta e meia rola uma conversa no MSN em que me dão feedback, ou resolvem me contar suas vidas sexuais em conversas de bar ou até mesmo "over coffee".

Tive a sorte de ter a seguinte conversa no MSN e ter permissão para publicá-la. Esta é apenas uma parte dela, ainda longa, mas vale a pena. Embora o meu amigo não se importasse em ter seu nome publicado, eu resolvi preservar sua identidade. Até porque um nome começando com Pau e terminando com ão ficou bem interessante... Estou correndo o risco de o "Paulão" ficar popular e a galera ficar pedindo pra ele fazer contribuições periódicas para o blog... (Meninas, ele está solteiro. E é um gato!)
Espero que seja bom pra você. Enjoy!

Paulão diz:
Wazzup?
Cacá diz:
What´s uuuup? E aí, meninão? Como anda a vida?
Paulão diz:
Com duas pernas, aos tropeços mas sempre ereta.
Cacá diz:
Faz parte. Alguma sacanagem nessa resposta?
Paulão diz:
Hahaha, não. Juro que não.
Cacá diz:
Desculpe, quem escreve sacanagem sou eu.
Paulão diz:
Lembrei do elo perdido que acharam ontem e a palavra ereto veio na minha cabeça. Te juro que não pensei no meu pinto.
Cacá diz:
Tudo bem. É que eu estava justamente escrevendo sobre isso no blog.
Paulão diz:
Pinto? Conta aí qual a crônica.
Cacá diz:
cacaentrenos.blogspot.com.
Paulão diz:
O começo (do post) não vale. Não existe silicone de pinto.
Cacá diz:
Pois é! Eu estava falando dos peitos.
Paulão diz:
Vou te contar o porque do mito do pinto pequeno. Algum homem já te falou sobre isso?!
Cacá diz:
Diga? Acho que não. Eles odeeeeeiam falar disso!
Paulão diz:
Hahaha. Eu sou sussa.
Cacá diz:
Bring it on!
Paulão diz:
Não sou nenhum jegue, mas dou conta do recado.
Cacá diz:
Muita informação. Hehe!
Paulão diz:
Muito homem não sabe fazer sexo.
Cacá diz:
Sem dúvida!
Paulão diz:
Me incluo, pois pra mim é um constante aprendizado. Mas enfim, acha que ficar cutucando as trompas é o máximo.
Cacá diz:
Tive a infelicidade de descobrir alguns exemplares! Enquanto o Ponto G é beeem mais embaixo, né?
Paulão diz:
Ah, perdoe-me pelo vocabulário, mas comentários sujos fazem parte! As analogias e metáforas explicam melhor que qualquer outra coisa.
Cacá diz:
Não ligo para o linguajar.
Paulão diz:
O ponto G é uma espuminha que muitas vezes passa a vida solitária. Tadinho, tão pequeno e fácil de achar!
Cacá diz:
Haha! Você entende do assunto, uia!!!
Paulão diz:
E a maioria dos manés passa reto, achando que o sexo gostoso é o de filmes pornô. É que nem achar que beijo bom é o de novela, sem língua... bleh!
Cacá diz:
Exatamente!
Paulão diz:
Ninguém ensina a fazer sexo. Nem os parceiros... é vergonhoso!
"Ai, como vou falar pra ela que ela parece uma boneca inflável?!", " Já sei, vou empurrar pra lá e melhora!" - E não melhora.
Cacá diz:
Pois é... parceiros deveriam ter alguma responsabilidade nisso, não é?
Paulão diz:
Cumplicidade é tudo! Mas dá um medo!!! Sabe por quê? Vem a comparação. Se alguém te falar que você manda mal, você vai lembrar do outro. E o outro achava que você mandava bem. Ou pelo menos fingia isso. E por aí vai. Acho o máximo a simples frase "Ai, faz assim que é mais gostoso!" Opa... fechado. O cliente tem sempre razão!
Enfim, voltemos ao mini bingulim. Filmes sempre mostram os caras super jegues que conseguem penetração até de costas.
Cacá diz:
Hahaha!
Paulão diz:
É legal o sexo carnavalesco das telas onde até meia nove em pé da prazer. Te juro que não consigo imaginar como, mas...
E daí vem aquela premissa: "Se esses caras ganham essa puta grana comendo essas gostosas e tem essa super mangueira... eu com meu pirulitinho vou fazer o quê?! Cócegas, né?!"
Cacá diz:
Vou publicar este papo, hein?
Paulão diz:
Fica à vontade.
Enfim, mal sabem eles que são as cócegas que mudam tudo.
Cacá diz:
Bingo!
Paulão diz:
Mais vale um pirulito roliço que uma cobra mal nutrida.
Cacá diz:
Haha!
Paulão diz:
Ok, abençoados são os que tem a cobra gordinha.
Cacá diz:
Estou me matando de rir! A vizinha até abriu a porta pra ver o que tava rolando aqui.
Paulão diz:
Tá entrando na mente de um homem, minha cara! A gente funciona assim.
Fala pra mim, quantos caras você já teve que faziam um oral bem feito? Daqueles que te faziam arrepiar o mindinho do pé?!
Cacá diz:
Uns 3, talvez 4.
Paulão diz:
A maioria acha que o dedo substitui o pinto e ficam dando mãozada aleatória.
Cacá diz:
Eca!
Paulão diz:
Isso deve ser horrível!
Cacá diz:
Bom, depende... Normalmente é, mesmo.
Paulão diz:
Mãozada aleatória é uma coisa. Carinho bem colocado, com movimentos bem feitos, é outra. E é claro: sem deixar de lado o tão solitário pontinho. Aproveitarmos a maleabilidade dos dedos pra fazer o que o pinto não faz! Enfim, a maioria acha que tem 10 pintos na mão e mais um entre as pernas. Tem tanta mulher que tem o ápice do prazer sem penetração! E olha, já quase quebrei o pescoço numa dessas!
Cacá diz:
Pois é! Já escrevi sobre isso também. Não quebrar o pescoço, mas diferentes formas de orgasmo feminino das quais a maioria (inclusive das mulheres) nunca ouviu falar. Tem gente que ri da minha cara até hoje!
Paulão diz:
Enfim, o tamanho do pinto é esse fetiche comparativo. De sermos o que não dá pra ser e que é idealizado pela mídia erótica.
Falei quebrar o pescoço porque na hora H eu tava com a cabeça lá no G e quase fui guilhotinado.
Tenho a sorte e tive os prazeres mais variados de conhecer diferentes tipos de mulher e aprender com todas. Das que realmente gostavam do bate-estaca até as que me guilhotinavam. Sempre me sinto menino, porque os prazeres nunca se repetem.
Cacá diz:
É, isso é verdade. Mas com homem, de certa forma, também não.
Paulão diz:
É sempre bom. Quando dá sintonia, é sempre bom.
Cacá diz:
Não sei se entendi direito esse negócio de guilhotinar, sabe? Couldn´t really picture that...
Paulão diz:
Ok. Imagina um cara com o rosto no meio das suas pernas. Sorry, mas vou ter que detalhar... No ápice você goza, fecha as pernas e trava! E olha, é nessas horas que a gente percebe como uma mulher é forte... afff!
Cacá diz:
Hahaha! É, eu sei. Meu ex sabia exatamente quando eu fazia mais adutor na academia.
Paulão diz:
Mas tem um outro probleminha também. Nossa, tem mulher que manda muito, mas muito mal.
Cacá diz:
Como assim?
Paulão diz:
Sabe, desengonçada, mexe sem sintonia.
Cacá diz:
Aaaah, sim.
Paulão diz:
Ressonância é tudo nessas horas.
Cacá diz:
Mas se falha dum lado, pode falhar do outro também.
Paulão diz:
Claro. Existe baixa performance pra todo lado.
Ahhh... e tem o pior. Uma das coisas mais temerosas pra gente: o receio de quebrar o pinto. Nossa... isso é o ó!
Cacá diz:
Ressonância foi uma boa palavra, Sr Físico. Um químico diria química, né?
Paulão diz:
Hahaha, falo ressonância porque se você mexe pra um lado e o cara mexe pro outro fica muito zoado!
Cacá diz:
Com química e ressonância até o papai e mamãe mais básico é o máximo! Aliás, papai e mamãe com ressonância e química põe muitas outras no chinelo!
Paulão diz:
Tem que ser sincronizado. Numa boa... a melhor posição é papai e mamãe. É, anatomicamente falando, a posição que dá maior sensibilidade pros dois. E o básico frango assado também. Credo, cada nome! Hehehe!
Cacá diz:
Não posso afirmar isso com 100% de certeza...
Paulão diz:
Ah, depende do pinto também. Cada um é torto pra um lado.
Cacá diz:
É, tem isso também. Mas nunca chega a atrapalhar, né?
Paulão diz:
Não sei, só conheço o meu. Me viro com o meu torto pro lado que ele é. Não sei dizer como seria se fosse pra outro lado.
Mas enfim, pra fechar: pinto grande, pequeno, torto, reto... não importa. Se tudo começar bem e a preliminar for boa, o rala e rola começa de um jeito tão... tão... que é pau pra toda obra. Literalmente. A sintonia de um sexo bem feito supera qualquer envergadura.
Cacá diz:
Falou tudo!
Paulão diz:
E tem outro fator importantíssimo: quando tem sentimento. Aí qualquer bingolim resolve. A melhor coisa é fazer o bom e velho amor.
Cacá diz:
É... esse item anda mais difícil no mercado. Mas eu concordo com você.
Paulão diz:
Espero ter sido claro.
Cacá diz:
Foi ótimo!
Paulão diz:
Pronto, agora você tem uma opinião masculina a respeito.
Cacá diz:
U-huuuu! A tão sonhada opinião masculina guardada a sete chaves! E eu posso publicar esta conversa?
Paulão diz:
Claro, por favor. Edite como quiser e manda bala.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Tamanho é documento?

Tá, tá. Vou chutar o pau da barraca, então! Teve gente me enchendo o saco por causa da menção ao pau pequeno. Que coisa mais mala! Por que homem se preocupa tanto com isso? Vê se eu vou ficar por aí perguntando "ai, eu tenho peito pequeno?" "mas você vai gostar de mim mesmo assim?"... Ok, não é a mesma coisa. E, sim, existe silicone. E é óbvio que eu já fiz essa pergunta sobre meus peitinhos, muito embora eu os adore como Deus me deu.

Peito pequeno pode não encher um decote, ou não ficar saindo pra fora dele, mas pelo menos não cai. Pau pequeno, além de ficar fazendo carinho no Ponto G, deve ter também a mesma vantagem com relação à gravidade, certo? Não saberia dizer, não tenho pau. Tive, sim, um ex de pau pequeno e eu o achava lindo, até porque ele era pau pra toda obra e estava sempre de prontidão (acho que até enquanto dormia!).

Num almoço entre amigos gays, antes mesmo do blog, me puseram no holofote e me metralharam com perguntas tipo "tudo o que você sempre quis ouvir de uma mulher hetero e sempre teve medo de perguntar". Dentre as perguntas, lá estava ela: "tamanho é documento?" Ué?! Até gays se preocupam com isso?! Eles usaram uma frase ótima: "melhor um grande bobão ou um pequeno brincalhão?" (era isso?). Faz sentido a frase. De que adianta ter um pau enorme e não saber usá-lo direito? É óbvio que o que você vai fazer com o pau é infinitamente mais importante do que o tamanho do mesmo.

Eu sei que você, caro leitor, ainda não está satisfeito. E também sei que você, cara leitora, já sabe a resposta que estou enrolando pra dar. Não é cu doce, não. Eu chego lá! Por hora, uma vez clara a necessidade de se fazer direitinho, vamos falar no quesito conforto. Quem tem pau grande tem que ser duas, três vezes bom de cama. Tem que dar atenção especial. E se o cara for um tiquinho desajeitado, fodeu. Ou não vai foder. Dependendo de como ele chega junto, dói. Dependendo da posição, também. Dependendo da empolgação, o estrago pode ser grande. E, desculpem, paus grandes, mas desistam de tentar fazer caber tudo (na boca, por exemplo).

Sem contar que quem tem pau grande costuma ser muito auto-confiante. Exibe um sorrisinho que deixa implícita a suposta vantagem sobre os outros mortais. Daí o cara te beija e já acha que pode sair esfregando o dito-cujo em você que vai ser tiro e queda (Urgh!!!). O pau pequeno pode ficar mais tempo tentando te conquistar, prestando atenção ao que te agrada. Não vai chegar achando que traz um presente pra você (de Grego, muitas vezes, diga-se de passagem).

Tá, você já deve ter a resposta, né? "A média é o que costuma agradar"? Muito previsível! Ou pior: "ah, eu gosto do conjunto... " (bullshit!). Eu diria que a média com variações. Afinal, cada um tem personalidade própria, certo? E o que seria a média? 15 centímetros para brasileiros? E o que são 15 centímetros em termos de pau? Você já sabe que eu não levo régua pra cama, certo? Então, relaxa. Comece a se preocupar se ela te jogar na mesa numas de "quero você agora!" e a toalha for xadrez (e você achando se tratar de sexo selvagem, né, amigo?). Outra estratégia pra saber o tamanho, segundo outros amigos gays, é prestar atenção ao tamanho da mão e ao formato dos dedos. A-haaa! Essa faz sentido, não faz? (Ai! Agora, sim, os meninos vão me odiar!)

Falando em formato, há quem não se importe com o tamanho, mas não curta muito os mais fininhos, por exemplo. O bom é que tem gosto pra tudo. E não estamos falando de um pedaço de carne (aliás, lembram daquela piada infame sobre se era de carne ou de... nervos?).

Consolo ou não, tamanho não é tudo. E, citando o poeta, os feios que me perdoem, mas beleza é fundamental. Higiene e saúde também.

domingo, 17 de maio de 2009

As "mil maneiras de se fazer Neston" - lV

15) Como pude me esquecer do famoso Ponto G?!
Não, gente, não é mito. Ele existe de verdade. Dizem que fica a quatro centímetros da entrada da vagina. Não posso dizer precisamente porque nunca levei régua pra cama (tem brinquedinhos mais interessantes!). Ele fica na parede vaginal "da frente", se é que você me entende. Pra quem tem ou namora um pau pequeno, aqui vai a grande vantagem: pau pequeno costuma "bater" bem no Ponto G quando a menina está por cima. Vá variando as inclinações que você acha! Perguntar agora de que tamanho seria um pau pequeno não vale. Isso talvez seja assunto para um próximo post. Eu disse talvez!

16) Com lambidas em certas partes do corpo. Não tô falando das mencionadas anteriormente. Experimente lamber a parte interior das coxas, perto da barriga, da cintura... o corpo inteiro, se estiver na dúvida. Sei lá, vai tentando. Pode funcionar ou não, dependendo da menina. Se for suave demais, pode dar cócegas, ao invés de tesão. Não vou dizer aqui onde eu gosto, cada uma deve ser diferente. E se ela disser que não curte, esqueça e respeite.

Em tempo: preciso dizer que talvez eu tenha cometido um erro ao escrever que mulheres que não gostam de sexo oral não encontraram o cara certo. Pois eu conversava com meu ex entitulado num post anterior como "rapaz dedicado" e ele me contou de uma menina com quem saía que não o deixou chegar perto! Se ele chegou a tentar eu não fiquei sabendo. Talvez tivesse finalmente funcionado pra ela (eu só posso dizer que ela não sabia nem de longe o que estava perdendo!). Talvez o problema fosse na cabeça dela, talvez o que funcione pra uns realmente não funcione pra outros. Talvez ele tenha razão ao dizer que sexo bom não é uma questão de a pessoa ser boa ou ruim na cama, mas de se acertar ao formar determinados "pares".

quinta-feira, 14 de maio de 2009

For giving and forgetting

Um amigo meu teve "5 minutos" dia desses e resolveu doar um monte (mas um monte enoooorme!) das coisas dele. Vendeu o outro monte. Tinha uma porção de coisas novas, uma pá de coisas legais. O comentário dele foi que ele tinha que aprender a viver com menos. E que quanto mais se dava conta disso, mais sentia raiva daquele monte de coisas acumuladas. Eu não conseguia entender... Na minha cabeça, a gente doava o que tava velho, o que não servia mais. Não os CDs do Lenny Kravitz, os livros da Clarice Lispector, os filmes do Almodóvar!

Dias depois, comecei a me incomodar com a falta de espaço no meu armário. Resolvi separar umas coisinhas pra doação, seguindo o exemplo. À medida em que me dedicava a essa tarefa meio automática, eu percebia minha relação com aqueles objetos, pensava em suas histórias. Por que é difícil me desapegar daquela camiseta nunca usada que ficou horrível em mim? Ou desta blusinha que eu ainda adoro, me traz ótimas recordações, mas que não me serve mais? Então, no começo, eu separava poucas peças, com dor no coração.

A tarefa foi ficando mais mecânica, os pensamentos começaram a vagar... fui lembrando de alguns acontecimentos da semana anterior: eu estava muito feliz porque tinha ido a um show com uma amiga com quem tinha brigado feio - nós não tocamos no assunto, rimos, dançamos, nos divertimos muito e tenho certeza que ambas devem ter dormido muito bem naquela noite. Então, pra fechar a semana, acasos da Internet contribuíram para que eu reencontrasse um ex-namorado antigo, com quem as coisas também tinham acabado mal. Saímos, jantamos, conversamos, falamos das mudanças em nossas vidas, nos desculpamos e seguimos aliviados.

Tum! A ficha caiu como uma pilha inteira de roupas na minha cabeça! Comecei, daí, a tirar as roupas do armário sem dó, decididamente. Fiquei surpresa com o monte de coisas acumuladas de que eu não estava precisando. Com toda a energia estagnada envolvida nisso, todo o espaço sendo tomado por coisas com as quais eu nem me identificava e para as quais estava dando demasiada atenção. Aquelas roupas podiam estar fazendo a felicidade de quem realmente precisava.

Paralelamente, me lembrava do quanto tinha sido bom ter tido a oportunidade de me livrar da mágoa, dos sentimentos pesados, dos mal-entendidos com aquelas duas pessoas tão queridas. Em ambos os casos, eu estava abrindo um canal para que as boas energias fluíssem.

Se não precisamos acumular essas coisas em nossas vidas, por que o fazemos? O impulso que nos faz deixar ir pelo ralo nosso suado dinheirinho é o mesmo que nos leva a magoar aqueles a quem amamos, fazendo com que também vão embora. Depois, de nada adianta ficar olhando pra pilha enquanto nos culpamos por não termos força suficiente para nos livrarmos dessa "carga". O negócio é, uma vez percebido isso, colocar a mão na massa e sair distribuindo. As roupas e as desculpas.

Com o armário, a cabeça e o coração mais arejados, ficamos mais leves para seguirmos em frente. É necessário então tomar as rédeas da própria vida para controlar os tais impulsos. Os consumistas e os que nos consomem.

"I know it's tough, and you can never get enough
Of what you don't really need now... My, oh my!"

("Stuck in a moment you can´t get out of" - U2, cuidadosamente selecionada pelo Universo para tocar logo após eu ter terminado de escrever este post, obviamente!)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

As "mil maneiras de se fazer Neston" - III

Com esse negócio de falar de dor e de como livrar-se dela e blá blá blá, o foco principal do blog anda sendo deixado meio de lado. Pois então tá. Vamos deixar o drama de lado e tratar de trepar, certo?

13) o simultâneo (haja sintonia!)
14) os múltiplos!!! (aaaah, os múltiplos!)

Menino que é esperto não ousa interromper um orgasmo múltiplo. Seja porque tá com cãibra, seja porque vai gozar (segura aí...), seja porque tá entediado (duvido, vai? Tem coisa mais linda que um orgasmo múltiplo?!), porque tá com inveja... Não interrompa um desses ou você pode pegar uma TPM fora de data e potencializada!

HOME SWEET HOME

"I never realize how much I like being home unless I´ve been somewhere really different for a while."

(from the movie "Juno", on 19/07/08)

Conversava com um amigo dia desses e ele acha que hoje em dia tem muita gente fazendo muita coisa só pra dizer que fez: ir num show, fazer uma viagem... Que também tem um monte de gente que não consegue ficar parada porque tenta o tempo todo preencher um certo vazio ou que precisa de estímulo constante ou sempre de outras companias porque simplesmente não consegue ficar quieta e sozinha. Eu, como já disse, acho que faz parte das coisas que devemos fazer por nós mesmos e que ficar sozinho, ao menos um pouquinho, deveria ser quase que uma obrigação a fim de nos conhecermos melhor.

Considero viajar um dos maiores investimentos que podemos fazer em nossa felicidade e nossa bagagem. É um puta estímulo para os olhos e mudar o ambiente pode te fazer ver certas coisas de um ângulo diferente.

Fui pra Fortaleza no feriado do dia 01 de maio. Fiquei apenas dois dias e meio, peguei chuva e tempo nublado, não deu pra fazer os passeios que queria ter feito... mas revi amigos, dei boas risadas, fiz coisas diferentes, conheci minha primeira cidade do nordeste (aos 33 anos, já não era sem tempo!) e, mais importante que qualquer coisa, saí do ambiente em que eu estava, impregnado das mesmas energias. Só isso já foi muito bom pra mim!

Conhecer outros lugares, outros costumes e outras paisagens nos enriquece. Mas também
olhamos para o novo, comparamos, absorvemos o que é legal e valorizamos tudo o que já temos, que sempre esteve lá. Todo mundo, depois de passar um tempo fora, quer mais é voltar para a própria casa, para a sua caminha... não é? Nada como o conforto e a segurança do próprio ninho, nada como a intimidade de seu próprio banheiro!

Pois assim é com relacionamentos: conhecer e relacionar-se com outras pessoas nos acrescenta, enriquece, estimula os sentidos, agrada aos olhos... mas não podemos nos esquecer de onde viemos, quem somos, do que gostamos. Esse é o nosso porto seguro. Se passarmos muito tempo longe desse lugar, podemos ter muita dificuldade para reconhecê-lo ao voltarmos para casa.

domingo, 10 de maio de 2009

Me, myself and I

No último post, eu falei sobre a dor. Pensei nela ainda por um tempo depois de ter escrito, visitei o tal espaço. E confesso que passei uns dias meio nostálgica. Passou!

O post era sobre por quanto tempo conviver com a tal dor, como recuperar-se de um coração partido, ou se valeria a pena talvez procurar uma nova pessoa na tentativa de preencher o vazio. Além da reforma e da faxina que eu tinha mencionado, talvez a coisa mais importante a ser feita nesses casos seja mesmo dar um tempo. Um tempo pra si mesmo, um tempo consigo mesmo. Mudar o foco, investir toda essa energia e a força criativa que provém da dor em outras áreas de interesse. Pode ser escrevedo um diário, poemas (se você der pra coisa), um blog... pode ser mergulhando no trabalho, procurando novos hobbies, atualizando-se, colocando velhos projetos em prática, voltando a estudar, passando mais tempo com a família e os amigos. Mas, na minha opinião, a melhor coisa que você pode fazer é passar o tal tempo consigo mesmo.

Quando eu digo pras pessoas que AMO ir ao cinema sozinha de vez em quando, elas me acham esquisita. Pois eu realmente curto poder sentar sozinha num café, escolher o filme que quero ver e me dedicar inteira a ele, undivided attention, sorvendo cada fala, cada expressão facial... É um desses momentos comigo mesma que eu faço questão de ter. Mora uma menina em mim que fica muito feliz quando eu a levo pra passear! E essa menina anda sedenta por novos estímulos: enfiar-se num livro, fazer cursos, ver filmes, seriados, fazer novos amigos, bater papo no boteco, trocar boas energias, ouvir boa música, dançar muuuito na balada, deitar na areia da praia, mergulhar no mar, rir até doer a barriga, ir pra academia, ver uma peça de teatro, poder ir a essa enxurrada de shows que estamos tendo a sorte de ver...

Tudo isso estimula um outro tipo de tesão que não tem comparação: o tesão pela vida! E, quando a gente tá cheio de tesão pela vida, vive em êxtase e o resto acontece muito fácil! Desde conhecer pessoas na mesma sintonia, que certamente trarão ótimas contribuições pra sua vida, até melhor performance em tudo a que você se dedica (cursos, trabalho, sexo...). Sem esquecer que isso tudo também melhora nossa capacidade de amar e de nos dedicar a todas as pessoas que nos rodeiam e que amamos. Alto-astral é sempre bem visto e bem-vindo. E atrai coisas boas de todo tipo.

Eu acredito que seja aí onde mora a verdadeira felicidade: não depender dos outros pra sentí-la. Dentre todas essas coisas legais a se fazer, eu priorizo aquelas que me acrescentam conhecimento e sensações só meus. Ter a surpresa de dar de cara com o original de um de seus quadros mais admirados num museu, ver uma de suas bandas favoritas de pertinho, estar de frente para um daqueles monumentos que antes você só via nos cartões postais, assistir a uma aula fantástica, começar a pôr em prática novos ensinamentos aprendidos... Esses são definitivamente momentos orgásmicos que ninguém mais vai te proporcionar. Mas o melhor de tudo: só dependem de você sentí-los e trata-se da felicidade que ninguém nunca vai poder tirar de você!