Longo e fino ou curto e grosso? Pensou naquilo, né? É, mas hoje nós vamos falar de cabelo, não do que você pensou. O que pode (ou não) levar a aquilo, claro. Tanto em matéria de pau quanto de cabelo, tamanho é documento? Seria só mito ou os homens realmente tem uma preferência por cabelão? Mais que isso: cabelão comprido, liso e loiro?
Eu sempre observo muito as pessoas. E uma das coisas que mais me frustram é quando, de repente, olho ao redor num evento social ou numa balada e percebo que tá todo mundo igualzinho. Roupa parecida, maquiagem, acessórios e até cabelo. Você olha alguma menina de costas e pode facilmente confundí-la com outra.
Então a gente acha que a preferência masculina é pelo cabelão liso e loiro e, como queremos agradar, nos sentir sexy e desejadas, um monte de mulher acaba não gostando do cabelo que tem e não o assume, apelando pra chapinha, progressiva, tintura e tantos outros recursos. É legal mudar, ter opção, mas é legal ficar escrava de um padrão ditado pela mídia? Já paramos pra pensar no que nos faz preferir uma coisa à outra?
Eu tive um desses cinco minutos de bobeira na sexta feira passada e resolvi cortar as pontinhas do cabelo, que estava deixando crescer, no salão onde fazia as unhas. Era bem mais barato, eu tava alí mesmo... Resultado: a cabeleireira acabou com as minhas camadas (traduzindo: meu cabelo) e o barato saiu caro, óbvio! Tive que correr pra cabeleireira de sempre, morta de vergonha, me desculpar pela traição, pagar uma fortuna e... optar por um curtinho.
Sempre adorei um curtinho. E, quanto mais cara de maluquinho e moderninho ele tiver, melhor. Então, um lado meu me achava linda, moderna, rejuvenescida, com aquele ar sapeca. O outro ainda se preocupava com o que os outros iriam pensar. Principalmente a ala masculina, claro. Pois pra minha surpresa, os meninos elogiaram muito! Tive atenção especial de alguns que nunca nem tinham me notado antes. E lembram daquele que falou que eu não me cuidava (do cabelo, inclusive)? Foi o primeiro a dizer que fiquei linda. E eu achando que ele preferisse as Barbies! (Aliás, uma Barbie de pixie hair seria tuuudo!)
Pra concluir, se você gosta do curto, seja fino ou grosso, o problema e a opção são seus e ninguém tem nada a ver com isso, não é? Tamanho não é documento. Crie coragem e vá em frente! 'Bora ser original, criativa, ousada e assertiva! E palmas para os meninos que saibam apreciar as diferentes. Só uma coisa: faça bem feito. Ou seja, escolha um bom profissional. Tenho uma teoria: mulher, depois dos 30, precisa ter bom ginecologista, bom dermatologista e bom cabeleireiro. Agora aprenda (de preferência com o erro alheio): se tiver, não troque! Economize na manicure, na podóloga, na massagem, no jeans, whatever. Nunca nesses três!
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
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