Longo e fino ou curto e grosso? Pensou naquilo, né? É, mas hoje nós vamos falar de cabelo, não do que você pensou. O que pode (ou não) levar a aquilo, claro. Tanto em matéria de pau quanto de cabelo, tamanho é documento? Seria só mito ou os homens realmente tem uma preferência por cabelão? Mais que isso: cabelão comprido, liso e loiro?
Eu sempre observo muito as pessoas. E uma das coisas que mais me frustram é quando, de repente, olho ao redor num evento social ou numa balada e percebo que tá todo mundo igualzinho. Roupa parecida, maquiagem, acessórios e até cabelo. Você olha alguma menina de costas e pode facilmente confundí-la com outra.
Então a gente acha que a preferência masculina é pelo cabelão liso e loiro e, como queremos agradar, nos sentir sexy e desejadas, um monte de mulher acaba não gostando do cabelo que tem e não o assume, apelando pra chapinha, progressiva, tintura e tantos outros recursos. É legal mudar, ter opção, mas é legal ficar escrava de um padrão ditado pela mídia? Já paramos pra pensar no que nos faz preferir uma coisa à outra?
Eu tive um desses cinco minutos de bobeira na sexta feira passada e resolvi cortar as pontinhas do cabelo, que estava deixando crescer, no salão onde fazia as unhas. Era bem mais barato, eu tava alí mesmo... Resultado: a cabeleireira acabou com as minhas camadas (traduzindo: meu cabelo) e o barato saiu caro, óbvio! Tive que correr pra cabeleireira de sempre, morta de vergonha, me desculpar pela traição, pagar uma fortuna e... optar por um curtinho.
Sempre adorei um curtinho. E, quanto mais cara de maluquinho e moderninho ele tiver, melhor. Então, um lado meu me achava linda, moderna, rejuvenescida, com aquele ar sapeca. O outro ainda se preocupava com o que os outros iriam pensar. Principalmente a ala masculina, claro. Pois pra minha surpresa, os meninos elogiaram muito! Tive atenção especial de alguns que nunca nem tinham me notado antes. E lembram daquele que falou que eu não me cuidava (do cabelo, inclusive)? Foi o primeiro a dizer que fiquei linda. E eu achando que ele preferisse as Barbies! (Aliás, uma Barbie de pixie hair seria tuuudo!)
Pra concluir, se você gosta do curto, seja fino ou grosso, o problema e a opção são seus e ninguém tem nada a ver com isso, não é? Tamanho não é documento. Crie coragem e vá em frente! 'Bora ser original, criativa, ousada e assertiva! E palmas para os meninos que saibam apreciar as diferentes. Só uma coisa: faça bem feito. Ou seja, escolha um bom profissional. Tenho uma teoria: mulher, depois dos 30, precisa ter bom ginecologista, bom dermatologista e bom cabeleireiro. Agora aprenda (de preferência com o erro alheio): se tiver, não troque! Economize na manicure, na podóloga, na massagem, no jeans, whatever. Nunca nesses três!
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
"Eu piquei a vara no pelo"
Hoje vamos falar da temida, a odiada, a acusada de ser desmancha-prazeres: a camisinha. Noutro dia eu xeretava um blog alheio que tinha um post sobre a etiqueta do sexo casual. O conteúdo do post mencionava levar ou não a pessoa pra sua casa, constrangimentos de se estar bêbado demais pra que rolasse alguma coisa, o pavor de descobrir que a pessoa trabalha na mesma empresa que você ou é amiga de algum conhecido, tomar ou não banho ou café da manhã no dia seguinte... todas essas coisas que, com um pouco de educação, feeling e jogo de cintura são resolvidas. O post em nenhum momento citou a camisinha. Será que é porque é mais que óbvio que, se é sexo casual, todo mundo vai usar? Prefiro acreditar que sim, embora casos acontecidos com amigos e até comigo mesma me digam que nem sempre é assim.
Imagine a situação: você está na balada, encontra um cara maravilhoso ou uma deusa, rola a maior química, a maior pegação e vocês acabam no motel, num cantinho da balada, na casa de um dos dois, no carro... o lugar não interessa. Desde que vocês possam dar vazão a todo esse desejo. E então vocês vão tirando a roupa, chegando mais perto e... nenhum dos dois fala da camisinha. A menina, muitas vezes, fica se perguntando se o carinha não vai dizer nada e então resolve ficar quieta por ter vergonha de pedir para o moço colocar a camisinha. Quando vêem, já foi. Ainda mais se tiver um teor alcólico mais ou menos alto envolvido em tanto envolvimento repentino.
Outra situação comum: você conheceu alguém há um tempo, estão saindo, ele ou ela é uma delícia, a coisa vai esquentando cada vez que vocês se encontram, até que um dia surge a oportunidade de ficarem mais "à vontade". Pode ser um filminho na casa de um, um vinhozinho na casa de outro, mas as intenções estão na cara. Pois eu fico de cara ao perceber que, até em situações assim, em que as pessoas já tem tudo mais ou menos premeditado, elas conseguem se esquecer da camisinha! Será que devo colocar esquecer entre aspas nesse caso?! Pois tem vezes em que eu acho que esse "esquecimento" é conveniente pra alguns. Preferido para outros.
No primeiro caso, havia uma menina com vergonha de pedir para que o cara colocasse a camisinha. Digamos que a mocinha do segundo fosse mais prevenida e tivesse algumas com ela. Pois talvez ela tivesse que ter um estoque: mais fininha para os que reclamam que camisinha não os deixa sentir muita coisa ou faz com que demorem muito pra gozar, reforçada para os que tem pegada forte, lubrificada para dar uma mãozinha pra ela se o moço se esquecer das preliminares, com textura pra dar um barato a mais, as que prometem esquentar e fazer pegar fogo (algumas, como o KY com a mesma finalidade, ardem, são muito desagradáveis e podem te fazer ter que levantar pra tomar banho, viu?), e as extra large. Eu acho que, na maioria dos casos, dá pra se remediar o fato de a camisinha não ser customizada com preliminares sob medida (coisa meio rara, mas possível).
O que não dá pra remediar é quando, pra sua surpresa, o cara tira a roupa e você vê um pau lindo, grande e grosso na sua frente. E percebe que as camisinhas todas que você tem com você subestimaram o potencial do moço bonito. Acha que vai rolar alguma coisa com a camisinha apertando? O que pode acabar rolando é uma trombose. Ou tudo aquilo ir abaixo. Meninos de pau grande, a gente tem que avisar que vocês, mais que qualquer mortal, tem que ter as próprias camisinhas?! Uma menina pode comprar camisinhas e sempre carregar a sua, mas a gente não tem pau, pô! Nem visão de raio x.
Tem mesmo uma tonelada de paus que perdem o tesão na hora em que vêem uma camisinha vindo em sua direção. O que fazer numa hora dessas? Ceder ao sexo sem camisinha? Tipo, você olha pra cara do menino pra ver se ele é limpinho, faz um blow job de olhos bem abertos, inspecionando, e manda ver?
Meninas, vocês vão perceber quando um cara usa camisinha e quando não costuma usar. A ala masculina talvez me odeie por isso, mas vou escancarar. Perdeu a ereção quando viu a camisinha, mau sinal. Se vocês estão no amasso e ele mesmo pega a camisinha e já deixa por perto, parabéns pra ele. Se vocês estão sem roupa, quase lá e ele ainda nem pegou a dele e nem perguntou se você tem uma, é porque está te testando pra ver se você vai topar sem. Se você der a camisinha para o cara e ele não se mostrar muito habilidoso para colocá-la, ou é porque ele namorou muito tempo e sempre transou sem, ou porque ele mesmo não namorando sempre transou sem.
Caríssimos e caríssimas, quem ainda opta por transar sem camisinha em qualquer das situações acima e em muitas outras, resumidamente, não tem amor à própria vida. Não tem respeito pelo próprio corpo, nem pelo outro. Não tem medo das consequências e nem responsabilidade. A pílula nos livra da gravidez, que é de longe o menor dos problemas que podem surgir do sexo sem proteção. Quem nunca bebeu dessa água que atire a primeira pedra, claro. Mas quem continua vivendo assim é porque nunca teve amigos lindos contaminados pelo HIV - que hoje em dia nem mata mais, mas já imaginaram ter que transar de camisinha para o resto da vida? - sim, porque mesmo que seu parceiro também seja soropositivo, as taxas virais são diferentes. Quem transa sem camisinha nunca passou a noite sem dormir se perguntando porque ligaram do laboratório pedindo para que o exame de sangue fosse repetido porque deu alteração (isso é até comum, mas pra quem tem a pulga atrás da orelha faz um estrago...). Nunca descobriu que tinha HPV ao fazer exames pré-natais. Esquece que existem muitos outros tipos de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), dentre elas o mencionado HPV (que, como a maioria das DSTs, aparece mais nas mulheres que nos homens, que a levam de parceira em parceira sem nem se saberem portadores) e a hepatite, que também pode matar.
Se você ficou com medo, ótimo! Prometa-se nunca mais transar sem camisinha se não for com seu parceiro fixo que, com alguma sorte, é fiel. Se for mulher, os argumentos acima devem tê-la convencido a deixar a vergonha de lado e a ter consigo ao menos três tipos diferentes de camisinha. Se for homem, lembre-se do fato de as mulheres estarem ficando melhor informadas e mais assertivas e passe a considerar a hipótese de simplesmente não rolar sem.
Ofereça-se para colocar: pode rasgar a embalagem com o dente, sim (e quem consegue com os dedos?!), mas com cuidado para pegar a borda e não a camisinha. Ao segurá-la entre o dedo indicador e o polegar, deslize os dois dedos para ver de que lado ela desenrola. Assopre a ponta da camisinha para o lado contrário e segure-a entre o polegar e o indicador da mão esquerda (deixando esse espacinho de reservatório) enquanto desenrola a camisinha até a base do pênis com a outra mão. Certifique-se de tê-la desenrolado até a base e de que ela não esteja muito frouxa (se é do tamanho certo).
Em tempo: camisinha tem hora certa pra colocar e pra tirar. Enquanto estão nos amassos, é importante lembrar que só ficarem se esfregando sem camisinha já os coloca em contato com os fluidos corporais um do outro. E já pode abrir as portas para muitas doenças. Não vá entrar numas de entrar primeiro e colocar a camisinha depois, ok? Aquilo naquilo? Só com camisinha. Igualmente importante: depois de o cara ter gozado, por mais gostosinho que seja ficarem abraçadinhos, peça para ele tirar o pênis antes que perca a ereção, segurando a camisinha pela base do pênis, para que ela não saia em você. Já ouviu algum caso de amiga reclamando de camisinha que ficou presa? O motivo costuma ser esse. Não adianta muito usar camisinha e depois ficar tudo alí, certo? Sem falar no constrangimento para algumas.
Estão sem camisinha e resolveram não transar? Parabéns! Nem por isso precisa ficar um climão. Aproveitem pra fazer outras coisas (e não estou falando de ver a novela das 8) e se conhecerem melhor. Segundo minha ginecologista, sexo oral sem camisinha ainda dá pra fazer. Eu prefiro acreditar nela. Já experimentou fazer com? Chupar bala com papel é uma delícia comparado ao gosto do látex e do lubrificante! E não adianta tentar com sabor. Sexo oral com gosto e cheiro de camisinha, sim, te priva de muitas coisas.
Falando em privação, se você resolveu ser mais um dos que se privam do sexo na falta de camisinha, pense estar se privando dos problemas, das dores de cabeça, do frio na barriga antes de abrir o exame. E vá ser feliz. Com responsabilidade.
Imagine a situação: você está na balada, encontra um cara maravilhoso ou uma deusa, rola a maior química, a maior pegação e vocês acabam no motel, num cantinho da balada, na casa de um dos dois, no carro... o lugar não interessa. Desde que vocês possam dar vazão a todo esse desejo. E então vocês vão tirando a roupa, chegando mais perto e... nenhum dos dois fala da camisinha. A menina, muitas vezes, fica se perguntando se o carinha não vai dizer nada e então resolve ficar quieta por ter vergonha de pedir para o moço colocar a camisinha. Quando vêem, já foi. Ainda mais se tiver um teor alcólico mais ou menos alto envolvido em tanto envolvimento repentino.
Outra situação comum: você conheceu alguém há um tempo, estão saindo, ele ou ela é uma delícia, a coisa vai esquentando cada vez que vocês se encontram, até que um dia surge a oportunidade de ficarem mais "à vontade". Pode ser um filminho na casa de um, um vinhozinho na casa de outro, mas as intenções estão na cara. Pois eu fico de cara ao perceber que, até em situações assim, em que as pessoas já tem tudo mais ou menos premeditado, elas conseguem se esquecer da camisinha! Será que devo colocar esquecer entre aspas nesse caso?! Pois tem vezes em que eu acho que esse "esquecimento" é conveniente pra alguns. Preferido para outros.
No primeiro caso, havia uma menina com vergonha de pedir para que o cara colocasse a camisinha. Digamos que a mocinha do segundo fosse mais prevenida e tivesse algumas com ela. Pois talvez ela tivesse que ter um estoque: mais fininha para os que reclamam que camisinha não os deixa sentir muita coisa ou faz com que demorem muito pra gozar, reforçada para os que tem pegada forte, lubrificada para dar uma mãozinha pra ela se o moço se esquecer das preliminares, com textura pra dar um barato a mais, as que prometem esquentar e fazer pegar fogo (algumas, como o KY com a mesma finalidade, ardem, são muito desagradáveis e podem te fazer ter que levantar pra tomar banho, viu?), e as extra large. Eu acho que, na maioria dos casos, dá pra se remediar o fato de a camisinha não ser customizada com preliminares sob medida (coisa meio rara, mas possível).
O que não dá pra remediar é quando, pra sua surpresa, o cara tira a roupa e você vê um pau lindo, grande e grosso na sua frente. E percebe que as camisinhas todas que você tem com você subestimaram o potencial do moço bonito. Acha que vai rolar alguma coisa com a camisinha apertando? O que pode acabar rolando é uma trombose. Ou tudo aquilo ir abaixo. Meninos de pau grande, a gente tem que avisar que vocês, mais que qualquer mortal, tem que ter as próprias camisinhas?! Uma menina pode comprar camisinhas e sempre carregar a sua, mas a gente não tem pau, pô! Nem visão de raio x.
Tem mesmo uma tonelada de paus que perdem o tesão na hora em que vêem uma camisinha vindo em sua direção. O que fazer numa hora dessas? Ceder ao sexo sem camisinha? Tipo, você olha pra cara do menino pra ver se ele é limpinho, faz um blow job de olhos bem abertos, inspecionando, e manda ver?
Meninas, vocês vão perceber quando um cara usa camisinha e quando não costuma usar. A ala masculina talvez me odeie por isso, mas vou escancarar. Perdeu a ereção quando viu a camisinha, mau sinal. Se vocês estão no amasso e ele mesmo pega a camisinha e já deixa por perto, parabéns pra ele. Se vocês estão sem roupa, quase lá e ele ainda nem pegou a dele e nem perguntou se você tem uma, é porque está te testando pra ver se você vai topar sem. Se você der a camisinha para o cara e ele não se mostrar muito habilidoso para colocá-la, ou é porque ele namorou muito tempo e sempre transou sem, ou porque ele mesmo não namorando sempre transou sem.
Caríssimos e caríssimas, quem ainda opta por transar sem camisinha em qualquer das situações acima e em muitas outras, resumidamente, não tem amor à própria vida. Não tem respeito pelo próprio corpo, nem pelo outro. Não tem medo das consequências e nem responsabilidade. A pílula nos livra da gravidez, que é de longe o menor dos problemas que podem surgir do sexo sem proteção. Quem nunca bebeu dessa água que atire a primeira pedra, claro. Mas quem continua vivendo assim é porque nunca teve amigos lindos contaminados pelo HIV - que hoje em dia nem mata mais, mas já imaginaram ter que transar de camisinha para o resto da vida? - sim, porque mesmo que seu parceiro também seja soropositivo, as taxas virais são diferentes. Quem transa sem camisinha nunca passou a noite sem dormir se perguntando porque ligaram do laboratório pedindo para que o exame de sangue fosse repetido porque deu alteração (isso é até comum, mas pra quem tem a pulga atrás da orelha faz um estrago...). Nunca descobriu que tinha HPV ao fazer exames pré-natais. Esquece que existem muitos outros tipos de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), dentre elas o mencionado HPV (que, como a maioria das DSTs, aparece mais nas mulheres que nos homens, que a levam de parceira em parceira sem nem se saberem portadores) e a hepatite, que também pode matar.
Se você ficou com medo, ótimo! Prometa-se nunca mais transar sem camisinha se não for com seu parceiro fixo que, com alguma sorte, é fiel. Se for mulher, os argumentos acima devem tê-la convencido a deixar a vergonha de lado e a ter consigo ao menos três tipos diferentes de camisinha. Se for homem, lembre-se do fato de as mulheres estarem ficando melhor informadas e mais assertivas e passe a considerar a hipótese de simplesmente não rolar sem.
Ofereça-se para colocar: pode rasgar a embalagem com o dente, sim (e quem consegue com os dedos?!), mas com cuidado para pegar a borda e não a camisinha. Ao segurá-la entre o dedo indicador e o polegar, deslize os dois dedos para ver de que lado ela desenrola. Assopre a ponta da camisinha para o lado contrário e segure-a entre o polegar e o indicador da mão esquerda (deixando esse espacinho de reservatório) enquanto desenrola a camisinha até a base do pênis com a outra mão. Certifique-se de tê-la desenrolado até a base e de que ela não esteja muito frouxa (se é do tamanho certo).
Em tempo: camisinha tem hora certa pra colocar e pra tirar. Enquanto estão nos amassos, é importante lembrar que só ficarem se esfregando sem camisinha já os coloca em contato com os fluidos corporais um do outro. E já pode abrir as portas para muitas doenças. Não vá entrar numas de entrar primeiro e colocar a camisinha depois, ok? Aquilo naquilo? Só com camisinha. Igualmente importante: depois de o cara ter gozado, por mais gostosinho que seja ficarem abraçadinhos, peça para ele tirar o pênis antes que perca a ereção, segurando a camisinha pela base do pênis, para que ela não saia em você. Já ouviu algum caso de amiga reclamando de camisinha que ficou presa? O motivo costuma ser esse. Não adianta muito usar camisinha e depois ficar tudo alí, certo? Sem falar no constrangimento para algumas.
Estão sem camisinha e resolveram não transar? Parabéns! Nem por isso precisa ficar um climão. Aproveitem pra fazer outras coisas (e não estou falando de ver a novela das 8) e se conhecerem melhor. Segundo minha ginecologista, sexo oral sem camisinha ainda dá pra fazer. Eu prefiro acreditar nela. Já experimentou fazer com? Chupar bala com papel é uma delícia comparado ao gosto do látex e do lubrificante! E não adianta tentar com sabor. Sexo oral com gosto e cheiro de camisinha, sim, te priva de muitas coisas.
Falando em privação, se você resolveu ser mais um dos que se privam do sexo na falta de camisinha, pense estar se privando dos problemas, das dores de cabeça, do frio na barriga antes de abrir o exame. E vá ser feliz. Com responsabilidade.
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009
To be or not too be...autiful?
Resolvi utilizar uma das coisas mais legais dentre as vantagens da tecnologia: blogar diretamente do celular. Que outra coisa fazer enquanto estou num ônibus, além de ouvir meu iPod, ler, observar as pessoas na rua e conversar com amigos no MSN, certo? Acabei de ler um artigo na Vida Simples - uma revista bacanérrima que nos ajuda a valorizar as coisas realmente importantes da vida - e resolvi comentar um pouco sobre o artigo porque ele tem a ver com uma conversa que tive com um ex ficante, que ainda tá entalada faz uns dias.
O artigo fala sobre a supervalorização de uma beleza inatingível em campanhas publicitárias, o que contribuiria para que mulheres de beleza comum não se sentissem atraentes. Segundo o artigo, uma marca resolveu fazer uma pesquisa sobre a beleza real (imagino que tenha sido o Dove) e surpreendentemente constatou que apenas 2% das mulheres entrevistadas se consideravam bonitas e só 9% se sentiam atraentes. Fiquei chocada! Isso imediatamente me remeteu à tal conversa.
Pois eu tinha ficado com o tal cara algumas vezes há alguns meses. Não nos falávamos há um tempo e, numa conversa de MSN, caí na besteira de sugerir de nos vermos. Ele soltou um "olha, não sou a fim, não". E, dada sua sinceridade tão direta, fiz pior: resolvi perguntar o porque de não termos saído mais. E o cara então me falou que gostava de outro tipo de mulher. Obviamente, fui ficando intrigada com o lance da sinceridade, coisa muitas vezes rara num sujeito. Dei corda pra ver até onde ia, achando que eu pudesse ter alguma vantagem nisso. "É mesmo? E que tipo te atrai?" "Ah, mulher que se cuida mais: que coloca peito e tal" "... roupa, cabelo... " "Hum... não coloco peito porque gosto dos meus assim pequenos. Mas você acha que eu não cuido dos cabelos?" "Acho". E então eu fiquei realmente intrigada com isso. Mas resolvi que tal quantidade de informação e sinceridade numa conversa de tão poucas linhas já tinham me dado material suficiente pra várias sessões de terapia e vários posts no blog, conversas de boteco com a mulherada e, se eu não tivesse com a auto-estima em dia, noites de choro talvez. Agradeci o dito-cujo e liguei pra um menino mais legal pra perguntar se ele tinha a mesma impressão a meu respeito. Esse meu amigo disse que era o tipo de conversa que poderia destruir uma pessoa.
Eu pensei no assunto por uns dias. O cara nem tem tanta culpa por soar como um imbecil para alguns. Admirei sua sinceridade. Mesmo meu amigo tendo achado tratar-se simplesmente de um jeito mega cruel de dizer "simplesmente não tô a fim de você". O problema do carinha é que ele é desses que acreditam ser um produto, como já dito em outros posts (a última bolacha do pacote, pelo jeito!). Como tal, cuida muito da embalagem e acha que só isso já aumenta seu valor no mercado. Normal ele ter preferência pelas últimas tendências de vendas: as alisadas, bombadas, siliconadas, aspiradas, plastificadas.
Pois é óbvio que eu prefiro ser eu mesma e que estou entre os 2% que se acham bonitas como são e os 9% que se sentem atraentes, sexy e tudo mais que tenho direito. Porque eu tenho sim o direito de ser feliz e amada como sou. Sem deixar de me cuidar. Mas que esse cuidado vá além de uma embalagem externa. E que o conteúdo se mostre mais valioso. E valorizado, por favor.
"I am beautiful, no matter what they say
Words can't bring me down
I am beautiful in every single way
Yes, words can't bring me down, oh no
So don't you bring me down today"
(Christina Aguilera)
Falando em real beleza, dêem uma olhada nestas fotos: http://yossef.carbonmade.com/projects/2040082
O artigo fala sobre a supervalorização de uma beleza inatingível em campanhas publicitárias, o que contribuiria para que mulheres de beleza comum não se sentissem atraentes. Segundo o artigo, uma marca resolveu fazer uma pesquisa sobre a beleza real (imagino que tenha sido o Dove) e surpreendentemente constatou que apenas 2% das mulheres entrevistadas se consideravam bonitas e só 9% se sentiam atraentes. Fiquei chocada! Isso imediatamente me remeteu à tal conversa.
Pois eu tinha ficado com o tal cara algumas vezes há alguns meses. Não nos falávamos há um tempo e, numa conversa de MSN, caí na besteira de sugerir de nos vermos. Ele soltou um "olha, não sou a fim, não". E, dada sua sinceridade tão direta, fiz pior: resolvi perguntar o porque de não termos saído mais. E o cara então me falou que gostava de outro tipo de mulher. Obviamente, fui ficando intrigada com o lance da sinceridade, coisa muitas vezes rara num sujeito. Dei corda pra ver até onde ia, achando que eu pudesse ter alguma vantagem nisso. "É mesmo? E que tipo te atrai?" "Ah, mulher que se cuida mais: que coloca peito e tal" "... roupa, cabelo... " "Hum... não coloco peito porque gosto dos meus assim pequenos. Mas você acha que eu não cuido dos cabelos?" "Acho". E então eu fiquei realmente intrigada com isso. Mas resolvi que tal quantidade de informação e sinceridade numa conversa de tão poucas linhas já tinham me dado material suficiente pra várias sessões de terapia e vários posts no blog, conversas de boteco com a mulherada e, se eu não tivesse com a auto-estima em dia, noites de choro talvez. Agradeci o dito-cujo e liguei pra um menino mais legal pra perguntar se ele tinha a mesma impressão a meu respeito. Esse meu amigo disse que era o tipo de conversa que poderia destruir uma pessoa.
Eu pensei no assunto por uns dias. O cara nem tem tanta culpa por soar como um imbecil para alguns. Admirei sua sinceridade. Mesmo meu amigo tendo achado tratar-se simplesmente de um jeito mega cruel de dizer "simplesmente não tô a fim de você". O problema do carinha é que ele é desses que acreditam ser um produto, como já dito em outros posts (a última bolacha do pacote, pelo jeito!). Como tal, cuida muito da embalagem e acha que só isso já aumenta seu valor no mercado. Normal ele ter preferência pelas últimas tendências de vendas: as alisadas, bombadas, siliconadas, aspiradas, plastificadas.
Pois é óbvio que eu prefiro ser eu mesma e que estou entre os 2% que se acham bonitas como são e os 9% que se sentem atraentes, sexy e tudo mais que tenho direito. Porque eu tenho sim o direito de ser feliz e amada como sou. Sem deixar de me cuidar. Mas que esse cuidado vá além de uma embalagem externa. E que o conteúdo se mostre mais valioso. E valorizado, por favor.
"I am beautiful, no matter what they say
Words can't bring me down
I am beautiful in every single way
Yes, words can't bring me down, oh no
So don't you bring me down today"
(Christina Aguilera)
Falando em real beleza, dêem uma olhada nestas fotos: http://yossef.carbonmade.com/projects/2040082
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Amigo-ex e ex-amigo
Quando eu digo que sou amiga de ex, alguns amigos franzem a testa e me olham com aquela cara de "Tá louca?! Pra quê?!" Outros dão risada e dizem: "Impossível! Deve haver algo entre vocês ainda!" e pensam que a gente se cate de vez em quando. Tem gente que acha interessante e pergunta como é possível, finalizando com um comentário do tipo: "Eu bem que gostaria, mas ainda não cheguei a esse grau de evolução". Poucos tem relacionamentos saudáveis com os ex. E então? É mesmo possível ser amigo de ex?
Eu sempre acreditei que sim. Uma das pessoas mais importantes na minha vida era namorado e é hoje um grande amigo meu. Ele é considerado "família". Sempre nos falamos, temos amigos em comum com quem saímos. Também damos conselhos um pro outro, por termos liberdade para tal e nos conhecermos como ninguém. E isso faz um bem danado! Ver que o amor continua intacto, apesar de suas transformações, me faz sentir mais forte, mais madura. Duas pessoas se conhecem, se atraem, desenvolvem carinho, respeito e admiração uma pela outra. Começam a namorar. Vem outros sentimentos: muitas vezes amor, amizade... o carinho aumenta. Um dia elas começam a se desentender ou a perceber que o que parecia promissor passa a mostrar sinais de que nem tudo são flores e, perante as diferenças ou desavenças, podem escolher não seguir juntas o mesmo caminho. Mas isso significa que não possam mais se encontrar ao longo dele? Nem pra botar o papo em dia? Nem pra um café ou temaki? Nem numa festa com amigos em comum? Nem num chat na Internet?
Talvez eu deva dizer que sempre tivesse sido amiga dos ex. Pensando um pouco mais no assunto, eu percebo que alguns se perderam mesmo pelo caminho. Ou porque não tínhamos muita afinidade, ou porque a vida mudou e nos distanciou. Uns dizem um oi de vez em quando mas não nos encontramos mais; tem aqueles que é bom saber que não tem mágoa, mas que não fazem tanta falta; os que reencontro depois de um tempo, colocando uma pedra sobre o que passou e seguindo em frente. No entanto, eu tristemente constato que alguns escolheram deixar de falar comigo. Ou por terem ficado profundamente magoados com o jeito como as coisas terminaram ou, às vezes, nem sei exatamente o porquê.
Há que se reconhecer que término de namoro é triste pra todo mundo. Pra quem foi deixado e até pra quem deixa. Aquele que foi deixado, quando ainda gosta, tenta se reaproximar, tenta voltar, sofre. Quem deixou, por outro lado, pode se sentir responsável por toda a dor, desconcertado com as vontades sem reciprocidade. Pode não querer conviver com a culpa. Pode ficar sufocado com o amor não solicitado. É compreensível que, ao menos de início, os dois precisem de um tempo afastados. Pra reaprenderem a lidar com o espaço na agenda e o vazio, a conviver com a saudade do que não vai voltar, pra curarem o coração partido, pra fazerem um balanço geral das perdas e ganhos sem julgar ou culpar o outro. Pra amadurecer na dor. Mas esse tempo precisa durar pra sempre?
Mesmo nos casos em que há mágoa ou raiva, tem de ser eterna? Há quem diga que ficar perto de um ex traga sentimentos negativos. E quanto a cultivar mágoa e raiva? Conversar e tentar perdoar, pra mim, ainda dá menos trabalho e tem um efeito muito mais positivo do que fazer um esforço pra apagar todos os rastros e lembranças deixados, bloquear o outro de todas as redes sociais, configurar todos os e-mails, telefones e tudo mais para que a outra pessoa passe a ser vista e recebida como se nunca tivesse existido. É mesmo possível viver com isso?!
Talvez as influências deixadas por Poliana na minha adolescência ainda sejam muito fortes em minha vida adulta, mas eu sempre vou acreditar no amor, em sua força transformadora, no potencial para mudar e melhorar que todos temos. E no direito a segundas chances. Como disse minha amiga, citando Ghandi: "Freedom is not worth having if it does not include the freedom to make mistakes". Talvez seja simplesmente esta saudade daquelas pessoas queridas e gostosas que passaram por minha vida. As que fisicamente morreram, infelizmente, não podemos mais ter de volta. Mas e quanto aos que optam por morrerem um pouco (pois não são essas pessoas parte do que nos faz gente?)? Os sorrisos, as risadas, o carinho, o humor, as afinidades, a amizade, os papos, os programas... onde ficam quando o namoro acaba e nem podemos sentar num boteco juntos?
"I promise that this will be the last time you'll see me. I won't come back. I won't put you through anything like this again. You can go on with your life without any more interference from me. It will be as if I'd never existed." (...) " Don't worry. You're human - your memory is no more than a sieve. Time heals all wounds for your kind." (Meyer, 2007:71)
(Edward breaking up with Bella, in New Moon)
Eu sempre acreditei que sim. Uma das pessoas mais importantes na minha vida era namorado e é hoje um grande amigo meu. Ele é considerado "família". Sempre nos falamos, temos amigos em comum com quem saímos. Também damos conselhos um pro outro, por termos liberdade para tal e nos conhecermos como ninguém. E isso faz um bem danado! Ver que o amor continua intacto, apesar de suas transformações, me faz sentir mais forte, mais madura. Duas pessoas se conhecem, se atraem, desenvolvem carinho, respeito e admiração uma pela outra. Começam a namorar. Vem outros sentimentos: muitas vezes amor, amizade... o carinho aumenta. Um dia elas começam a se desentender ou a perceber que o que parecia promissor passa a mostrar sinais de que nem tudo são flores e, perante as diferenças ou desavenças, podem escolher não seguir juntas o mesmo caminho. Mas isso significa que não possam mais se encontrar ao longo dele? Nem pra botar o papo em dia? Nem pra um café ou temaki? Nem numa festa com amigos em comum? Nem num chat na Internet?
Talvez eu deva dizer que sempre tivesse sido amiga dos ex. Pensando um pouco mais no assunto, eu percebo que alguns se perderam mesmo pelo caminho. Ou porque não tínhamos muita afinidade, ou porque a vida mudou e nos distanciou. Uns dizem um oi de vez em quando mas não nos encontramos mais; tem aqueles que é bom saber que não tem mágoa, mas que não fazem tanta falta; os que reencontro depois de um tempo, colocando uma pedra sobre o que passou e seguindo em frente. No entanto, eu tristemente constato que alguns escolheram deixar de falar comigo. Ou por terem ficado profundamente magoados com o jeito como as coisas terminaram ou, às vezes, nem sei exatamente o porquê.
Há que se reconhecer que término de namoro é triste pra todo mundo. Pra quem foi deixado e até pra quem deixa. Aquele que foi deixado, quando ainda gosta, tenta se reaproximar, tenta voltar, sofre. Quem deixou, por outro lado, pode se sentir responsável por toda a dor, desconcertado com as vontades sem reciprocidade. Pode não querer conviver com a culpa. Pode ficar sufocado com o amor não solicitado. É compreensível que, ao menos de início, os dois precisem de um tempo afastados. Pra reaprenderem a lidar com o espaço na agenda e o vazio, a conviver com a saudade do que não vai voltar, pra curarem o coração partido, pra fazerem um balanço geral das perdas e ganhos sem julgar ou culpar o outro. Pra amadurecer na dor. Mas esse tempo precisa durar pra sempre?
Mesmo nos casos em que há mágoa ou raiva, tem de ser eterna? Há quem diga que ficar perto de um ex traga sentimentos negativos. E quanto a cultivar mágoa e raiva? Conversar e tentar perdoar, pra mim, ainda dá menos trabalho e tem um efeito muito mais positivo do que fazer um esforço pra apagar todos os rastros e lembranças deixados, bloquear o outro de todas as redes sociais, configurar todos os e-mails, telefones e tudo mais para que a outra pessoa passe a ser vista e recebida como se nunca tivesse existido. É mesmo possível viver com isso?!
Talvez as influências deixadas por Poliana na minha adolescência ainda sejam muito fortes em minha vida adulta, mas eu sempre vou acreditar no amor, em sua força transformadora, no potencial para mudar e melhorar que todos temos. E no direito a segundas chances. Como disse minha amiga, citando Ghandi: "Freedom is not worth having if it does not include the freedom to make mistakes". Talvez seja simplesmente esta saudade daquelas pessoas queridas e gostosas que passaram por minha vida. As que fisicamente morreram, infelizmente, não podemos mais ter de volta. Mas e quanto aos que optam por morrerem um pouco (pois não são essas pessoas parte do que nos faz gente?)? Os sorrisos, as risadas, o carinho, o humor, as afinidades, a amizade, os papos, os programas... onde ficam quando o namoro acaba e nem podemos sentar num boteco juntos?
"I promise that this will be the last time you'll see me. I won't come back. I won't put you through anything like this again. You can go on with your life without any more interference from me. It will be as if I'd never existed." (...) " Don't worry. You're human - your memory is no more than a sieve. Time heals all wounds for your kind." (Meyer, 2007:71)
(Edward breaking up with Bella, in New Moon)
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
O Cafajeste X O Filho da Puta
Noutro dia, numa mesa de boteco, uma amiga reclamava do seu ficante para um amigo nosso. Ela dizia que o cara estava sendo canalha. O nosso amigo então soltou a pergunta: "cafajeste ou filho da puta?" E ela, claro, "como assim?!" E então nosso amigo bondosamente nos explicou a diferença.
O cafajeste é aquele cara que quer mais é te comer mesmo e não faz questão nenhuma de disfarçar. Você não só sabe das intenções dele, como sabe que ele faz isso com todas. E cabe a você resolver dar ou não. As consequências também estão muito claras: ele só vai te ligar se quiser um repeteco. Mas isso pode não acontecer se a agenda do moço estiver muito lotada. Nada pessoal, não se ofenda. É só que ele tem meio que obrigação social de garantir que todas estejam bem comidinhas, satisfeitas, com menos TPM e sorrindo no trabalho.
O filho da puta, por outro lado, é aquele que te mostra uma coisa e, na verdade, é outra. Ele vem, se faz de bom moço, vende a imagem de santo quando é o diabo. Você o conhece, se derrete, acha o cara tudo de bom, forte candidato a namorado algumas vezes. E adivinha? Ele também só quer te comer! O problema, nesse caso, é que ele vai te deixar acreditando que é só você. E você corre o risco de ficar alí, fiel, mesmo que na reserva. Como você acha que ele pode ser "o cara", deixa de procurar outros. Espera o telefone tocar e tem esperanças de passar de segunda-feira pra sábado à noite.
Você já sabe que, dentre os dois, tá muito melhor com o cafajeste, certo? Ele é aquele cara que vai ter o maior potencial pra PA dos bons. Você pode falar o que quiser pra ele, inclusive pedir conselhos sobre o carinha de quem tá afins, ele não se importa. Ele até tem namorada em alguns casos. E te conta. É só caso mesmo. É com ele também que você vai se liberar em muitas coisas, vai falar palavrão, aprender novas posições, gozar feito louca, falar besteira, rir à beça, aprender sobre os homens. Sem contar que ele não vai ficar no seu pé, não vai ficar te ligando, nem te iludindo com jantares e vinhozinho. Bom, o vinhozinho pode até rolar, desde que seja mais pra te relaxar do que pra romantizar. O legal é que, quando você tá carente (leia-se horny, neste caso), você manda uma mensagem (não vai telefonar, pra não atrapalhar se ele estiver acompanhado) e, se ele puder, ele vem. Se não puder, ele te fala. Não vai inventar desculpas furadas, nem dizer "já te ligo" pra não dar notícias por uma semana.
O cafajeste é aquele cara que quer mais é te comer mesmo e não faz questão nenhuma de disfarçar. Você não só sabe das intenções dele, como sabe que ele faz isso com todas. E cabe a você resolver dar ou não. As consequências também estão muito claras: ele só vai te ligar se quiser um repeteco. Mas isso pode não acontecer se a agenda do moço estiver muito lotada. Nada pessoal, não se ofenda. É só que ele tem meio que obrigação social de garantir que todas estejam bem comidinhas, satisfeitas, com menos TPM e sorrindo no trabalho.
O filho da puta, por outro lado, é aquele que te mostra uma coisa e, na verdade, é outra. Ele vem, se faz de bom moço, vende a imagem de santo quando é o diabo. Você o conhece, se derrete, acha o cara tudo de bom, forte candidato a namorado algumas vezes. E adivinha? Ele também só quer te comer! O problema, nesse caso, é que ele vai te deixar acreditando que é só você. E você corre o risco de ficar alí, fiel, mesmo que na reserva. Como você acha que ele pode ser "o cara", deixa de procurar outros. Espera o telefone tocar e tem esperanças de passar de segunda-feira pra sábado à noite.
Você já sabe que, dentre os dois, tá muito melhor com o cafajeste, certo? Ele é aquele cara que vai ter o maior potencial pra PA dos bons. Você pode falar o que quiser pra ele, inclusive pedir conselhos sobre o carinha de quem tá afins, ele não se importa. Ele até tem namorada em alguns casos. E te conta. É só caso mesmo. É com ele também que você vai se liberar em muitas coisas, vai falar palavrão, aprender novas posições, gozar feito louca, falar besteira, rir à beça, aprender sobre os homens. Sem contar que ele não vai ficar no seu pé, não vai ficar te ligando, nem te iludindo com jantares e vinhozinho. Bom, o vinhozinho pode até rolar, desde que seja mais pra te relaxar do que pra romantizar. O legal é que, quando você tá carente (leia-se horny, neste caso), você manda uma mensagem (não vai telefonar, pra não atrapalhar se ele estiver acompanhado) e, se ele puder, ele vem. Se não puder, ele te fala. Não vai inventar desculpas furadas, nem dizer "já te ligo" pra não dar notícias por uma semana.
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