A idéia inicial do blog surgiu, obviamente, num momento de frustração. Tem um livro no mercado cujo título é "Ostra feliz não faz pérola". Não sei do que se trata, mas um dia ainda leio! Imagino que seja sobre o fato de sermos mais criativos quando não estamos lá muito felizes. Mas isso é assunto para outro post.
Depois, comecei a receber feedback de algumas pessoas que começaram a ler o blog. Primeiro de algumas amigas pra quem eu tive coragem de mostrar os primeiros posts. Depois, fui divulgando para alguns meninos com quem falo sobre relacionamentos. Ao perceber a reação positiva das pessoas, começou a ficar muito natural escrever. Aos poucos, estou perdendo um pouco a vergonha de falar do assunto. Quando as pessoas me dão feedback sobre os posts, compartilhamos experiências, discutimos (muitas vezes com pessoas com quem eu nunca imaginei vir a ter essa liberdade) e minha atenção se volta para aspectos diferentes, dando inspiração para novos posts. Agora eu ando com um bloquinho de Post-Its, porque tem dias em que estou andando na rua e o assunto vem com força total, as idéias vão se conectando e eu simplesmente preciso pôr no papel, nem que seja em forma de tópicos para escrever depois. Numas vezes, por ser coisa do momento, a inspiração passa e o texto não sai ao chegar em casa. Noutras, ele toma forma ou se modifica.
O que posso dizer é que estou adorando! Espero que todos os seguidores, declarados ou não, também. As pessoas com quem tenho falado estão curtindo. Eu só estou achando uma pena não termos comentários nos posts. Seria super legal se fizéssemos uma espécie de fórum, onde pudéssemos deixar esse feedback em aberto com sugestões, experiências, reclamações e tudo mais. Assim eu também fico sabendo se estou acertando a mão!
Eu tinha algumas preocupações básicas com relação ao blog:
1) que pudéssemos discutir sexo sem que o jeito meio escrachado soasse vulgar;
2) que pudesse contribuir para que as pessoas falassem mais do assunto, pensassem mais em como lidam com isso e se soltassem mais;
3) não passar a idéia de estar sendo pretensiosa, pois estou muuuuito longe de ser uma "sexpert";
4) não soar como ninfomaníaca, pois sou beeem quadradinha para algumas coisas;
5) não ficarem achando se tratar de auto-propaganda
6) preservar minha identidade
Com o passar de algumas semanas, eu acabei desistindo parcialmente do lance de preservar a identidade. Qual a graça de ter um blog se não se pode divulgá-lo entre seus amigos, certo? Ainda assim, eu não gostaria de ter o pessoal do trabalho (chefe, colegas de trabalho ou alunos) lendo os posts. Também prefiro que os que me conhecem não citem meu nome.
Aproveito para pedir desculpas pelo fato de meu português não andar lá aquelas coisas, ainda mais com essas novas regras, com as quais não concordo na maioria das vezes. Ficarei rebelde com relação a algumas, usarei outras... até a transição passar ou eu resolver aprendê-las.
O fato de eu usar palavras ou expressões em inglês, do nada, pode incomodar algumas pessoas. Isso me faz lembrar "Memória de minhas putas tristes", em que o personagem principal diz que, em suas crônicas, utilizava palavras italianas sem aspas e sem grifar quando lhe pareciam mais expressivas que em castelhano. Se bobear, meu inglês anda melhor que meu português ultimamente, portanto peço desculpas, mas vou continuar enfiando palavras em inglês no meio dos textos quando elas me vierem mais rápido que outras em português, ou quando parecerem mais exatas ou apropriadas.
Enfim, este post é uma introdução meio tardia e um convite para que vocês deixem de lado essa postura passiva e participem mais ativamente por aqui. Com comentários, a coisa tende a pegar fogo e a ficar muito mais exciting!
sábado, 25 de abril de 2009
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