domingo, 7 de fevereiro de 2010

Magnetismo, Eletricidade, Química e Ressonância

Tem um post mais antigo, que vocês devem conhecer, chamado "Paulão e eu", em que meu amigo que entitulei "Paulão" e eu falamos de sexo. Como boa conversa de MSN que o texto original era, mudamos de assunto várias vezes e, numa dessas, falamos sobre química e o que ele chama de "ressonância". Acontece que o "Paulão" é físico por formação. Eu, por outro lado, nada entendo de física ou química. Quero dizer, ao menos não no que tange às matérias ensinadas na escola... Ainda assim, cada vez mais me dou conta da importância desses quatro "elementos" na paquera e no sexo. Então lá vão minhas teorias (e as do "Paulão"):

O magnetismo:
É quando, mesmo na multidão, seja no carnaval de Salvador, naquela balada apertada, num show de rock... a pessoa que aparece na sua frente e te sorri é exatamente aquela que tem tudo a ver com você (pelo menos por uma noite!), como se o Universo a tivesse levado para aquele lugar só pra te encontrar e vocês se procurassem no meio daquela gente toda. Rola um magnetismo, você não consegue tirar os olhos da pessoa, tudo te atrai pra ela.
Não tem que ser num lugar lotado. O lugar lotado foi só pra ilustrar que o magnetismo te seleciona o par perfeito mesmo no meio de um monte de outras opções. Mas ele também está em ação numa festa ou quando um amigo te apresenta alguém.
Essa companhia perfeita para o seu momento geralmente aparece quando você está conectado com o Universo e com essa energia. Não é coincidência o fato de conhecermos pessoas incríveis justamente quando menos esperamos, quando menos procuramos e estamos numa boa vibe, é magnetismo!

A eletricidade:
Rola uma tensão sexual no ar, um tesão louco, e a certeza de que vocês não precisam nem se beijar pra saber que seria uma mistura explosiva. Ficar perto da pessoa, mesmo sem tocá-la (e você tem que se controlar muito para não se jogar em cima dela!) já te deixa com um frio na barriga, as pernas bambas e tudo o que você quer fazer é sair correndo (com ela dali, claro!).
Já me peguei várias vezes batendo o maior papo com caras legais a beça e me perguntando "eu quero mesmo beijá-lo?!". Em alguns casos eu tentei esticar a história e, obviamente, fui descobrir depois que não havia mesmo química nenhuma. Tem até uma expressão em inglês que vem bem a calhar: "there was no spark!". Ao pé da letra, "spark" pode ser traduzida como faísca.
Embora tenha muitas vezes subestimado a importância da eletricidade, com o tempo percebo que algumas coisas são realmente instintivas na paquera e no sexo. E ponto.

A química:
Se você der sorte de ir parar num quarto (banheiro, escada, corredor, carro...) com a tal pessoa da eletricidade, certamente vai descobrir que há mesmo uma química absurda entre vocês. Química é aquela coisa de pele, de cheiro, de gostar do gosto do outro. Extremamente necessária na receita, embora haja quem se relacione por anos com alguém mesmo sem esse ingrediente. Na minha opinião, no entanto, como sei-lá-quem já dizia: "sem tesão, não há solução!"

A ressonância:
A ressonância, aprendi com meu amigo Paulão, é quando você vai pra cama com alguém (ou simplesmente quando desliza pelo salão numa dança, ou passeia de moto, ou beija na boca) e não precisam dizer nada, mas estão em perfeita sintonia. Tipo quando você está transando e pensa "ele(a) poderia segurar aqui, beijar alí..." e nem precisa pedir. Um conduz, o outro se deixa levar. Seus movimentos são sentidos e complementados, seus desejos realizados. Um perfeitamente conectado ao outro, como um.

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