Essa frase era título de um post no blog da Pecadora noutro dia. O assunto era outro, mas me inspirou a escrever sobre este aqui. Enquanto eu pensava no meu texto, calhou de eu ler uma matéria na Vida Simples entitulada "Sexo: A Hora Da Verdade". A matéria fala sobre quantos casais ainda são insatisfeitos entre quatro paredes, mesmo depois de tanto se falar abertamente sobre sexo, da tal da liberação sexual e tantos outros recursos. Mas fala-se mesmo abertamente sobre sexo?! Você fala?
Quando digo falar abertamente, várias coisas podem te vir à cabeça, não é? Falar abertamente sobre sexo pode referir-se à capacidade de conversar com amigos e trocar figurinhas, mesmo sem necessariamente entrar nos detalhes sórdidos (se bem que entrar nos detalhes sórdidos, sem revelar com quem, de vez em quando, é tão bom!). Pode ser em relação ao quanto você tinha abertura pra discutir sexo com seus pais ou professores quando eles começaram a te explicar que a cegonha nunca existiu (meu pai sempre foi show nisso, por isso eu saí assim!). Pode ser o fato de assumir sua sexualidade, suas vontades e preferências, sejam elas quais forem. Ou ainda, falar as mais safadas sacanagens entre quatro paredes. Mas, na maioria das vezes, falar abertamente sobre sexo implica em implicar com o jeito que seu parceiro (fixo ou não) faz certas coisas que você odeia, ou elogiar o que tem de melhor. E é aí que mora o segredo da felicidade quando não se trata de ressonância, química e afins.
Muitas vezes a gente consegue dizer pelo beijo se alguém vai encaixar direito com a gente na cama, não é? Mas vai dizer que você nunca se enganou, tipo: a pessoa tinha um abraço gostoso, um beijo sensual, uma pegada de amolecer as pernas e, então, na hora H, não foi bom pra você? E, a meu ver, se não foi bom pra você, não foi bom pra nenhum dos dois! Quer coisa mais frustrante do que ver o outro frustrado?! O que você faz quando não "encaixa"? Parte pra outra? Discute a relação? Fala na hora e na lata o que tá errado e como você quer que seja? Assume o controle e faz o gênero senhor(a) e escrava(o) (huuum... é uma ideia!)? Aproveita pra dar uns toques sutis no momento conchinha?
Eu não sei o que funciona melhor pra você e pro seu parceiro ou parceira. Até porque cada pessoa pode reagir diferente nessas horas e receber o toque numa boa ou ficar constrangida. O problema é quando nunca falamos. Pior: quando fingimos! Dia desses eu li que tem um monte de caras fingindo orgasmo por aí. E então, conversando com um caso meu, falávamos de trepadas frustrantes e ele confessou que já fingiu com uma menina também:
_ E aí? Gozou?
_ Siiim! (enquanto saía disfarçadamente da cama pra tirar a camisinha vazia)
Quanto a falar, além da necessidade de ter tato pra escolher o momento e as palavras certas, eu devo dizer que tenho um bode enorme de ter que pedir certas coisas na cama. Por exemplo, lembram-se daquele meu ex que contou da ex dele que fez o favor de esclarecer que "mulher gosta é de ser chupada!"? Siiiim, nós gostamos! MUITO!!! A maioria só goza assim, é fato! Ainda mais com a quantidade de caras por aí que acha que sexo bom é ficar METENDO e não tá nem aí se tá gostoso pra você ou não, enquanto a gente costuma gostar de sexo de pertinho, movimentos mais suaves e profundos, ritmo constante. Porra, é assim que a gente goza! Não é com grandes performances acrobáticas que mais parecem aula de aeróbica e nos esfolam por uma semana!!! Então, por favor, vou dizer mais uma vez: CHUPEM-NOS! Peito, pescoço, boceta...
Agora tem uma coisa: faça porque gosta, não por obrigação. Nada feito por obrigação numa transa é legal. Outro bode que tenho é sentir que um cara tá me empurrando pra chupá-lo! Assim eu não quero, simplesmente não faço! E me corta o tesão na hora. O mesmo vale para os caras que tem nojinho e vão lá te chupar só pra não dizer que não foram. Ficam dois minutos, fazem tudo meio desajeitado, não entram de cabeça na coisa e você tem mais vontade de pedir pra ele parar logo do que pra continuar. Esse não tem jeito mesmo, nem adianta tentar dar as direções, não tem vocação e pronto! Fazer alguém gostar de sexo não chega a ser missão impossível mas, que é desgastante, isso é!
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Fala, que eu te... chupo!
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