Já que a minha identidade não é mais tão secreta assim entre os leitores, a maioria deve saber que sou professora de inglês. E muitos devem saber também o quanto ando me descabelando com um tal de ICELT - um curso para uma certificação na minha área. Perdida entre as aulas, os livros, os assignments e toda aquela terminologia, tem dias em que não sobra muito tempo e, surpreendentemente, nem tesão! Com o curso, a gente desenvolve um senso crítico em relação às nossas aulas e, automaticamente, entra num processo reflexivo depois de uma aula dada. E quem nunca se pegou refletindo após "uma bem dada"?
Em aula, uma das coisas à qual temos que prestar atenção para se ter uma aula redondinha, é o timing. Por exemplo, o professor deve estar preparado e ter um plano B para quando dá uma atividade e um aluno termina mais cedo do que o esperado. Esses são conhecidos como "fast-finishers". Outra coisa que um bom professor deve ser capaz de fazer é saber lidar com atrasos de maneira eficaz. Os alunos atrasadinhos são denominados "latecomers".
E não é que a terminologia também pode se aplicar perfeitamente ao sexo?! Também aqui, se o objetivo é "uma bem dada", a questão do timing pode ser um dos aspectos cruciais. Eu ainda me pergunto qual dos dois, nesse caso, seria o mais frustrante para uma mulher: fast-finishers ou latecomers?
Estão os dois lá, morrendo de tesão, a coisa vai rolando, começam a rolar, tá bom, você vê que vem um orgasmo promissor a caminho e... oops! Mas, hein?! E a pobre da moça muuuuitas vezes fica a ver navios.
Em algum outro canto da cidade, outro casal começa a se pegar, vai pra cama, a coisa vai rolando... a menina dá graças a Deus por o cara ser todo dedicado, goza loucamente e várias vezes, acha legal a criatividade do sujeito e eles mudam de posição aqui, alí, de novo, mais uma vez e... "Caramba, mas que gás!" "Talvez eu precise parar de faltar na academia!" "E aí, amigo?" "Ok, agora tá começando a doer, ficar desconfortável..." "Putz, e se ele quiser uma segunda, terceira, depois?!"
Numa aula, o responsável por lidar bem com o timing é o professor. Tem que ter a aula preparada e as cartas nas mangas para saber lidar com cada caso, de caso pensado. No sexo, embora muito também dependa da mulher, os caras é que geralmente teriam que se conhecer e tentar gerenciar o timing da melhor maneira possível, para que todo mundo fique feliz no final. Obviamente, com o tempo e o hábito, o timing vai sendo ajustado às preferências e necessidades do casal. Mas não custa nada, por exemplo, o cara, sabendo que é um fast-finisher, passar um tempo a mais no warm-up, se dedicando à menina. Quanto ao latecomer, não sei muito bem o que pode ser feito. Tem casos em que ele simplesmente não sabe que a parceira já está mais do que feliz e continua segurando sua onda. Noutros, há mesmo uma dificuldade em gozar. Talvez seja o caso de se ter um feedback moment. Se for feito affectively, sem pretensões de soar como professor, pode ser muito effective. E, em muitos casos, reduz bastante o affective filter.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Fast-finishers and latecomers
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Realmente mais fácil resolver o problema dos fast-finishers, afinal de contas ele tem várias ferramentas, bem ali, nas mãos, na boca...
ResponderExcluirJá os latecomers, tadinhas de nós... é melhor ele ter começa sozinho antes... quem sabe num demora tanto... ou tentar uns briquedinhos, umas brincadeiras... Taí... um desafio... pode ser interessante tb pq a mulher teria que ser mais criativa, mas se for realmente dificuldade de gozar pode ser um pouco frustrante!
Hum... começar sozinho pode ser uma boa idéia. Não tinha pensado nisso! ;) Eu tenho uma receita infalível para os latecomers. Hehehe. Já os fast-finishers são realmente muito frustrantes!
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